Desde o dia 24 de setembro, quando foi realizada a oferta de ações para a capitalização, até o começo desta semana, os papéis da Petrobras apresentaram valorização na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Contudo, no decorrer da semana, todo o ganho destes quase dez dias derreteu e PETR3 e PETR4 (as nomenclaturas dos papéis da estatal) desvalorizaram cerca de 5%. A queda foi pontual, segundo os analistas. Nos últimos dias, os bancos Itaú Securities e Barclays deram pareceres negativos em relação aos papéis da petrolífera, o que influiu na decisão de investidores.
Tendência
O movimento de alta deve, nos próximos dias, voltar a ser uma tendência. Segundo analistas especializados em Petrobras, a empresa passou de uma fase de incertezas e, agora, aparece com mais credibilidade frente ao mercado. "A Petrobras agora tem, por exemplo, o capital necessário para explorar os poços do pré-sal, o que, até antes da capitalização, era uma incerteza", disse um especialista, que preferiu não ter seu nome divulgado.
Tendência
Além dos fatos positivos para a empresa em específico, relatórios das corretoras apontam para o crescimento do mercado de petróleo nos próximos anos, apesar da tendência de países desenvolvidos em dar preferência à energia renovável e deixar de lado o combustível fóssil.
Apesar da tendência de alta para o futuro, as ações da empresa não devem voltar ao patamar apresentado no começo do ano, que era de R$ 36,15 para as preferenciais e R$ 40,90 para as ordinárias, muito abaixo da máxima do papel, que chegou a atingir R$ 50. "Eu não tenho preço alvo, mas meu feeling é que o papel não passe dos R$ 30 até o final deste ano", afirma Clodoir Vieira, economista-chefe da corretora Souza Barros.
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Fonte: http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201010091135_RED_79323205
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